A Polícia Federal iniciou, nessa quinta-feira (3/12), a Operação Café Expresso* com o objetivo de investigar desvios de recursos públicos oriundos da União, repassados para a Prefeitura de Pinhalão (PR), para aplicação em obras no município. O MPF e a CGU colaboraram com as investigações.
Cerca de 75 policiais federais cumpriram 27 mandados judiciais, sendo quatro mandados de prisão temporária e 23 mandados de busca e apreensão nas cidades de Pinhalão, Joaquim Távora, Pinhais, Tomazina e Umuarama, no Paraná; Garça, em São Paulo; e Varginha, em Minas Gerais. As ordens judiciais foram expedidas pela 9ª Vara Federal de Curitiba (PR).
Foram investigados seis projetos no município, no período de 2010 a 2015, em que houve a aplicação de R$ 13 milhões pela União. Suspeita-se que foram desviados entre R$ 3 e 4 milhões.
Trata-se da fase ostensiva da investigação que busca colher mais evidências dos crimes de fraudes à licitação, peculato, corrupção passiva e ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
* O nome da operação é em alusão à principal atividade econômica da região em que se situa a cidade em que teriam acontecido os crimes investigados.
Balanço da operação
Entre prisões e apreensões, a Polícia Federal divulga o seguinte balanço da operação:
• Mandados de prisão temporária:
- PARANÁ: dois em Pinhalão e um em Pinhais;
- SÃO PAULO: um em Garça.
• Mandados de busca e apreensão:
- PARANÁ: 12 em Pinhalão, três em Joaquim Távora, dois em Tomazina, um em Pinhais e um em Umuarama;
- SÃO PAULO: três em Garça;
- MINAS GERAIS: um em Varginha.
• Apreensão de documentos e mídias.
(Informações da PF)
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