A Polícia Federal iniciou nesta quarta-feira (12/5), nas cidades de Corumbá (MS) e Campo Grande (MS), a Operação Independência, que investigou atuação de empresa e funcionários públicos na prática de crimes previstos na lei de licitações.
A ação contou com o emprego de 35 policiais federais e servidores da Controladoria Geral da União, que cumpriram oito mandados de busca e apreensão na casa de empresários e funcionários públicos da Prefeitura de Corumbá vinculados à administração dos anos de 2013 a 2016.
Segundo as investigações, o grupo criminoso teria sido favorecido na celebração do procedimento licitatório, além de não ter entregue, ou ter entregue apenas em parte, a obra de reforma da Praça Independência.
Os mandados expedidos pela Justiça Federal em Corumbá buscam reforçar os indícios de corrupção identificados até agora e individualizar a conduta de cada agente.
Os investigados poderão responder pelos crimes de peculato (Artigo 312, “caput”, segunda parte, do Código Penal) e frustração do caráter competitivo do processo licitatório (Artigo 90, da Lei nº 8.666/93).
O nome da operação faz referência à Praça da Independência, objeto urbano centenário localizado no centro da cidade de Corumbá e que representa um ícone no paisagismo e na história da cidade.
Em razão da situação de pandemia da covid-19, foi planejada uma logística especial de prevenção ao contágio, com distribuição de EPIs para todos os envolvidos na missão, a fim de preservar a saúde dos policiais, testemunhas, investigados e seus parentes.
(Informações da PF)
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