A Polícia Federal, com a Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, iniciou, hoje (23/6), a Operação Senha Forte, que visa desarticular grupo criminoso que fraudava benefícios previdenciários em diversos Estados do Brasil, causando grande lesão aos cofres públicos.
Conforme apurado, o grupo criminoso promovia a inclusão fraudulenta de dependentes/curadores fictícios nos sistemas do INSS, com vistas a levantamento de valores indevidos. Referida investigação teve início com a prisão, em flagrante, de falsos dependentes/curadores, na cidade de Feira de Santana (BA), em maio/2020, quando, fraudulentamente, tentavam sacar cerca de R$ 80 mil, referente a um benefício manipulado.
Nesta nova etapa das investigações, foram cumpridas seis medidas judiciais, dentre elas, três mandados de busca e apreensão e três mandados de prisão temporária nas cidades de Guarulhos (SP), Ferraz de Vasconcelos (SP) e São Paulo (SP), tendo como alvo pessoas que tinham por função arregimentar os falsos dependentes/curadores nos Estados.
O valor do prejuízo estimado com as fraudes já supera a ordem de R$ 31 milhões, relacionados a mais de 100 benefícios previdenciários suspeitos, números estes que muito provavelmente se tornarão superiores com o avançar das investigações.
Os envolvidos responderão por diversos crimes, dentre eles associação criminosa (Art. 288., CP), estelionato previdenciário (Art. 171., § 3º do CP), inserção de dados falsos em sistemas de informações (Art. 313-A do CP), dentre outros, com penas que, se somadas, podem chegar a mais de 30 anos de prisão.
(Informações da PF)
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