A Polícia Federal, em parceria com a Coordenação Geral de Inteligência Previdenciária e Trabalhista (CGINT), iniciou, nessa segunda-feira (5/7), a Operação Gênese com o fim de desarticular associação criminosa especializada na realização de fraudes, por meio de pessoas fictícias, para obtenção de benefícios previdenciários/assistenciais.
Cerca de 40 policiais federais participaram da operação para o cumprimento de 15 mandados judiciais, sendo nove de busca e apreensão e seis de prisão temporária, todos expedidos pelo Juízo da 3ª Vara Federal de Teresina (PI). Os mandados foram cumpridos nos municípios de Teresina (PI), Miguel Leão (PI), Vitorino Freire (MA) e São Luís (MA).
No decorrer das investigações, foram identificados 144 benefícios com indícios de fraude, os quais já causaram um prejuízo efetivo ao INSS superior a R$ 14 milhões, com potencial de ainda causar dano aos cofres públicos de R$ 10 milhões, totalizando mais de R$ 24 milhões, caso não fossem cessadas as atividades criminosas.
A pedido da Polícia Federal foi determinado o bloqueio judicial das contas bancárias de oito CPFs envolvidos nas fraudes identificadas, bem como a suspensão judicial de 32 benefícios comprovadamente falsos.
Os investigados podem responder pelos crimes de associação criminosa (art. 288., do Código Penal), estelionato majorado (art. 171., § 3º, do Código Penal); falsidade ideológica (art. 299., do Código Penal) e uso de documento falso (art. 304., do Código Penal).
* O nome Gênese significa a origem e desenvolvimento dos seres. O grupo investigado possui como especialidade a criação de pessoas fictícias para obtenção de benefícios previdenciários, justificando o nome da operação.
(Informações da PF)
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