A Polícia Federal iniciou, nesta quinta-feira (19/8), a Operação Liar, visando apurar a prática dos crimes de falsificação de documento público, falsidade ideológica e uso de documento falso.
Policiais federais deram cumprimento a um mandado de prisão preventiva e um mandado de busca e apreensão, expedidos pela 4ª Vara Federal da Seção Judiciária do Estado do Tocantins, na cidade de Palmas (TO).
A investigação iniciou-se em agosto do ano de 2020, oportunidade em que foram apresentados documentos falsos à Marinha do Brasil, durante fiscalização administrativa, no Lago de Palmas e Rio Tocantins.
Com o andamento da investigação, apurou-se que o suspeito era um conhecido estelionatário no Estado do Tocantins, com diversas passagens pelos órgãos policiais locais, inclusive foi alvo da Operação Abre-te Sésamo, realizada pela Polícia Federal em maio deste ano.
O investigado usava diversas identidades falsas, com a finalidade de praticar fraudes e se passar por outras pessoas, podendo responder, pelos crimes previstos nos arts. 297, 299 e 304, todos do Código Penal, com penas que, somadas, podem ultrapassar 11 anos de reclusão.
Destaca-se que, em razão da pandemia causada pela covid-19, foi adotada logística especial de prevenção ao contágio, com distribuição de EPIs a todos os envolvidos, a fim de preservar a saúde dos policiais, testemunhas e investigados.
* O nome da operação se refere às características apresentadas pelo investigado durante a apuração dos fatos, cuja personalidade se mostrou voltada à enganação, fraude e engodo, uma alusão à palavra mentiroso, que em inglês significa “Liar”.
(Informações da PF)
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