Blog do Marcial Lima - Voz e Vez: Operação Farinha Pouca da Polícia Federal combate fraudes ao auxílio emergencial

sexta-feira, 1 de outubro de 2021

Operação Farinha Pouca da Polícia Federal combate fraudes ao auxílio emergencial


 A Polícia Federal iniciou, nessa quinta-feira (30/9), a Operação Farinha Pouca, que visa combater fraudes no recebimento do benefício de auxílio emergencial, criado em razão da crise de saúde pública causada pela pandemia de covid-19.

Foram cumpridas buscas em cinco endereços residenciais dos suspeitos, onde foram apreendidos dispositivos eletrônicos e de armazenamento, os quais, mediante autorização judicial, serão analisados a fim de obter mais elementos de prova do crime que aconteceu e eventuais suspeitos ainda não identificados.

A investigação teve início em abril de 2021 a partir de informações encaminhadas pela Base Nacional de Fraudes ao Auxílio Emergencial (BNFAE), uma força-tarefa firmada entre a Polícia Federal e Caixa Econômica Federal.

A força-tarefa identificou que indivíduos suspeitos estariam praticando fraudes para obter o benefício assistencial com os nomes e dados de terceiros, a partir da cidade de Joinville. A fraude consistia em se cadastrar no programa usando o nome de outrem e, assim, obter o benefício. Depois, ainda se passando pelo terceiro beneficiado, usar os valores obtidos no auxílio emergencial para pagar contas no comércio local.

A conta Auxílio Emergencial, gerenciada pela Caixa, dá a possibilidade pagamento em máquinas de cartão do tipo que se encontra em qualquer loja ou mercado, bem como o pagamento de boletos e transferências em lotéricas e bancos. Assim, os infratores se aproveitavam da facilidade de uso da conta Auxílio Emergencial para obter benefícios em prejuízo da população.

O prejuízo causado pelos infratores, durante os três meses de atuação na fraude, é estimado em mais de R$ 100 mil.

O inquérito policial segue em curso, e os investigados poderão ser indiciados pela prática dos crimes de furto qualificado mediante fraude e de falsificação de documento público, cujas penas máximas, somadas, podem chegar a 14 anos de prisão.  

(Informações da PF)


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