A Polícia Federal, com o apoio de servidores do Ibama, iniciou, nessa sexta-feira (15/10), a segunda fase da Operação Thera a fim de obter mais elementos de prova para desmantelar associação criminosa dedicada ao cometimento de crimes contra a fauna.
Foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão, sendo três na Grande Vitória e um em Cabo Frio (RJ).
Entenda o caso
A primeira fase da operação tinha o objetivo de reprimir a aquisição/venda de animais silvestres, em especial aracnídeos, em condições inadequadas e provenientes de criadouros não autorizados ou sem a devida permissão, licença ou autorização de órgão competente (Art. 29. e Art. 32., da Lei 9.605/98).
Para a consecução dos crimes, os suspeitos enviavam os animais indevidamente pelos serviços de Sedex dos Correios, aos destinatários. A Polícia Federal contou com o apoio imprescindível da Coordenação de Segurança dos Correios.
Nome da operação
O nome se dá em razão da família das espécies de aranhas (tarântulas) majoritariamente vendida pelo grupo criminoso, “Theraphosidae”.
Além de crime, o tráfico de animais silvestres é uma ameaça destrutiva para as espécies de animais e para a preservação da biodiversidade brasileira. A ação é considerada a terceira maior atividade ilícita do mundo.
Crimes investigados
Os investigados poderão responder pela prática dos crimes de associação criminosa (Art. 288., do Código Penal) e crimes contra à fauna (Art. 29. e Art. 32., da Lei 9.605/98).
(Informações da PF)
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