Em audiência de conciliação promovida pelo Ministério Público do Maranhão, no dia 28 de outubro, a Faculdade de Imperatriz (Facimp) concordou em manter, até o dia 14 de novembro, a matrícula de 18 alunos do curso de Terapia Ocupacional para garantir a formatura dos concludentes.
A negociação se deu por causa da Ação Civil Pública proposta pelo MP-MA, que foi motivada por informações de que a faculdade encerraria o curso sem graduar os alunos já matriculados.
Da audiência participaram o promotor de Justiça Newton de Barros Bello Neto, atualmente respondendo pela 9ª Promotoria de Justiça Especializada na Defesa da Educação de Imperatriz, e representantes da Facimp.
A Ação Civil Pública teve como base informações do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 16ª Região (Crefito-16), segundo as quais a Facimp estaria encerrando o curso em razão da baixa procura e por questões financeiras, mesmo tendo alunos matriculados e com algumas formaturas já programadas para 2022.
“Os interesses financeiros da sociedade empresarial mantenedora da Facimp não podem jamais se sobrepor ao direito fundamental à educação do grupo de alunos que já se encontram em meio ao curso. Tal conduta é inadmissível, haja vista que a instituição de ensino superior assumiu perante o Poder Público o dever de ofertar o curso de Terapia Ocupacional na região, ao receber a autorização do MEC para a oferta deste serviço”, ressaltou o promotor Newton Bello Neto.
(Informações do MP-MA)
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