A Polícia Federal iniciou, nesta manhã (20/1), a segunda fase da Operação Fake Ink com o objetivo de desarticular um grupo criminoso que fraudou a licitação do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), para aquisição de suprimentos de informática (cartuchos de tinta), no Estado do Mato Grosso.
A primeira fase da Operação Fake Ink ocorreu em 1º/7/2021 e constatou que os envolvidos criavam empresas de fachada que concorriam em pregões eletrônicos com preços abaixo do mercado, para que pudessem sagrar-se vencedoras. Porém, após vencerem os certames, o produto entregue pelas empresas não correspondia ao produto original das marcas adquiridas, ou seja, eram fornecidos cartuchos falsificados.
No curso da investigação, verificou-se que as empresas de fachada atuaram de forma criminosa em todo o país. Foi, então, expedido pela 5ª Vara Federal da Seção Judiciária do Mato Grosso um mandado de busca e apreensão, com o objetivo de colher provas da continuidade delitiva do grupo criminoso, bem como foram deferidos os pedidos de quebra de sigilo bancário, fiscal e telemático.
Além disso, a Justiça Federal do Mato Grosso determinou que os investigados cumprissem as seguintes medidas cautelares diversas da prisão: 1- Recolhimento domiciliar no período noturno; 2- Monitoramento eletrônico; 3- Comparecimento mensal em juízo; 4- Proibição de participarem de licitação nas esferas federal, estadual e municipal.
* O nome da Operação Fake Ink – tinta falsa no idioma inglês – remete ao fato de a organização criminosa fornecer aos órgãos públicos em que venciam as licitações cartuchos falsificados.
(Informações da PF)
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