A Polícia Federal iniciou, hoje (3/2), a segunda fase da denominada Operação Mutare, visando desarticular associação criminosa voltada para a prática de crimes contra a Saúde Pública.
Foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão nos municípios de Porto Velho (RO), Indaiatuba (SP), Uberlândia (MG), Goiânia (GO) e Bela Vista do Goiás (GO), expedidos pela 1ª Vara Criminal em Porto Velho (RO).
O grupo criminoso era responsável pelo fornecimento e venda de produtos adulterados destinados ao emagrecimento. Os produtos eram vendidos como suplementos alimentares contendo apenas componentes de origem natural, mas tal fato não ocorria na realidade.
A adulteração dos medicamentos já havia sido comprovada na primeira fase da Operação Mutare, deflagrada em julho de 2020. Após a análise dos itens apreendidos, foi possível chegar aos fornecedores dos medicamentos.
Os investigados responderão pelos crimes de associação criminosa, venda de produto adulterado destinado a fins terapêuticos e medicinais e lavagem de capitais (artigos 273 e 288, do Código Penal, bem como Artigo 1º da Lei 9.613/1998), cujas penas máximas somadas chegam a 28 anos.
* O termo “mutare” faz alusão ao “modus operandi” utilizado pelo grupo criminoso na prática dos delitos sob investigação, consistente em adulterar os medicamentos.
(Informações da PF)
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