A Polícia Federal iniciou hoje (14/3), em conjunto com o Gaeco/MPF, a Operação Betka – quarta fase da Operação Kryptos – com objetivo de desarticular organização criminosa responsável por fraudes bilionárias com criptomoedas.
Na ação de hoje, 15 policiais federais deram cumprimento a dois mandados de prisão preventiva no Estado do Rio de Janeiro (RJ)*. Os mandados foram expedidos pela 3ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro e decorreram de um esforço conjunto entre a Polícia Federal e a Ministério Público Federal.
Com o material obtido na ocasião da realização da Operação Valeta, terceira fase da Operação Kryptos, foi possível revelar detalhes da criação de uma corretora de criptoativos, concebida possivelmente com o intuito de evitar a ação de bloqueio e posterior confisco dos valores movimentados pelo esquema criminoso, por parte dos órgãos da persecução penal, por meio da utilização de interpostas pessoas para a dissimulação do capital movimentado.
Os investigados respondem pela prática dos crimes de operação sem autorização de instituição financeira, gestão fraudulenta, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Se condenados, poderão cumprir pena de até 34 anos de reclusão.
* O nome da operação, Betka, faz referência ao banco de pagamentos T-28 e ao tanque russo, também de mesmo nome, considerado um dos primeiros tanques médios.
(Informações da PF)
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