A Polícia Federal inciou, nessa terça-feira (10/5), a fase II da Operação J’Adoube, que investiga desvio e lavagem de dinheiro da Universidade Vale do Rio Verde (Unincor) e de sua mantenedora, a Fundação Comunitária Tricordiana de Educação (FCTE).
No dia 8/3, a PF cumpriu 28 ordens judiciais. Dessas, 16 eram mandados de busca e apreensão, que foram cumpridos em Varginha (2), Três Corações (3), Conceição do Rio Verde (1), Contagem (2), Nova Lima (2) e Belo Horizonte (6), além das 12 ordens judiciais de apreensão específicas em desfavor de pessoas físicas e jurídicas.
Com o avanço das investigações, verificou-se que o grupo continuava em atividade. Tal fato deu ensejo à nova representação da PF e o cumprimento de quatro ordens judiciais, sendo um mandado de prisão preventiva, duas ordens de busca e apreensão e uma medida cautelar específica.
Estima-se que o grupo tenha desviado, ao longo de três anos, aproximadamente R$ 52 milhões FCTE/Unincor, instituição de ensino que possui cursos de graduação e especialização em várias cidades, inclusive na grande Belo Horizonte.
Os investigados responderão por crimes de lavagem de dinheiro, apropriação indébita e organização criminosa, cujas penas, somadas, podem chegar a 22 anos de reclusão.
O nome da operação (J’Adoube) é uma referência a termo utilizado no jogo do xadrez que significa “eu arrumo”, para indicar que os dirigentes daquela instituição de ensino criavam (arrumavam/arranjavam) empresas para desvio de valores e consequente lavagem de ativos.
(Informações da PF)
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