A Polícia Federal iniciou, hoje (3/12), a 2ª fase da Operação Ópla com o objetivo de reprimir o trânsito e comércio ilegal de armas de fogo e munição de grosso calibre desviadas de possíveis CACs (caçador, atirador e colecionador). As investigações apontam que tais armas estariam registradas em nome de interpostas pessoas (laranjas) para, posteriormente, serem desviadas no interesse de organizações criminosas dedicadas à prática de crimes violentos.
Trata-se de mais um desdobramento das investigações relacionadas à prisão em flagrante realizada no último dia 4/10/2022, que culminou na prisão de um portador de autorização CAC (colecionador, atirador e caçador) e na apreensão de três pistolas 9mm, quatro fuzis, munição, coletes balísticos com identificações falsas da Policia Civil, dentre outros itens.
Dentre as armas apreendidas no dia 4/10/2022 havia um fuzil calibre 7,62x51 com numeração raspada. Contudo, exame pericial realizado no armamento revelou a numeração suprimida, o que possibilitou a identificação da real proprietária que, inclusive, é detentora de autorização CAC (colecionador, atirador e caçador) com outras armas registradas em seu acervo, dentre elas uma pistola marca Glock, calibre .40 e uma pistola Taurus, calibre .45.
A Justiça Estadual expediu um mandado de prisão preventiva e dois mandados de busca e apreensão, que foram cumpridos em Campo Grande (MS) e Medianeira (PR), resultando na apreensão de R$ 194.300 e de uma pistola Glock, calibre 9mm, equipada com “kit” rajada.
O nome da operação é de origem grega (όπλα) e significa “armas”.
(Informações da PF)
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