A rodada de negociações para o fim da greve da construção cilvil teve mais um capítulo concluído. Uma reunião, na sede do Ministério do Trabalho em São Luís, foi realizada entre o Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil e o Sindicato das Indústrias da Construção Civil (Sinduscon).
Durante o encontro ficou definido o reajuste dos salários da categoria, mas o impasse se manteve devido à discordância quanto ao corte nos salários pelos dias de greve, ou seja, a greve continua, mesmo com a definição dos novos vencimentos.
O motivo para que a paralisação continue são os dias parados. Os donos de construtoras querem um corte de 100% no salários equivalente ao mês paralisado. A greve teve início no dia 19 de dezembro de 2011 e pode completar um mês nesta semana.
Propostas
A proposta do sindicato dos trabalhadores é de 50% de corte pelo mês de paralisação, com os descontos na folha parcelados a partir de fevereiro.
Em entrevista, o presidente do Sinduscon, João Mota, afirmou que vai manter a proposta corte integral dos salários dos trabalhadores.
Segundo o sindicato dos trabalhadores, a continuidade da greve foi mantida também porque ainda não foi assinado o acordo coletivo que oficializa o aumento dos salários da categoria. As negociações prosseguem no Ministério do Trabalho.
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