A justiça estadual negou o pedido de prisão preventiva de Ronaldo Ribeiro, advogado do empresário Gláucio Alencar, acusado de ser o mandante do assassinato do jornalista Décio Sá, ocorrido em abril deste ano, na Avenida Litorânea.
A polícia já afirmou que ele vai ser indiciado novamente na conclusão do inquérito que investiga a agiotagem nas prefeituras do Maranhão. Segundo a delegada geral, Cristina Menezes, dois policiais civis também já tinham tido a prisão preventiva pedida à Justiça, mas os pedidos foram negados pela justiça estadual porque os pedidos foram feitos por meio do inquérito que investiga o assassinato de Décio Sá e não no esquema de agiotagem.
A polícia entende que, por ter envolvimento com a quadrilha que mandou matar o jornalista, o advogado teria tido participação, ainda que indireta, no assassinato. Quanto ao envolvimento do advogado no esquema de agiotagem, a polícia não tem dúvida: ele tem participação.
O envolvimento de Ronaldo Ribeiro com a quadrilha foi confirmado depois de uma apreensão de documentos feita na sexta feira passada, no escritório do advogado. A polícia encontrou em poder da quadrilha, documentos de prefeituras que comprovaria que prefeitos faziam uso do esquema de agioatem. Todos vão ser chamados para depor.
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