O ministro Edison Lobão desembarcará em São Luís no dia 29 para passar a virada do ano com a família. Ontem, numa rápida conversa com a coluna, Lobão reafirmou sua disposição de permanecer no Ministério de Minas e Energia, descartando, pelo visto em definitivo, o projeto de assumir a presidência do Senado e do Congresso Nacional. - Vou continuar onde estou - declarou o ministro, para em seguida justificar: “Estamos desenvolvendo um trabalho de grande dimensão, que é a normatização das áreas do ministério”.
No momento, está debruçado na elaboração no Código de Mineração, que estabelecerá regras definitivas para a exploração mineral no país. Já elaborou a chamada Lei do Gás e as regras que balizarão a exploração do petróleo na camada pré-sal, que devem ser votadas em fevereiro. Apesar dos incômodos causados por vários apagões, Lobão garante que todos os casos foram consequência de falhas técnicas, porque o Brasil está produzindo mais energia do que consome.
“No ano que vem, o nosso consumo vai aumentar em 4 mil megawatts, só que nós vamos produzir 10 mil a mais, para ficar com folga de 6 mil”, prognosticou o ministro. No Maranhão, havia um problema de energia fraca na região de Balsas. “Construímos um linhão de Ribeiro Gonçalves a Balsas, e assim conseguimos oferecer energia de qualidade para a região”, informou, exibindo entusiasmo. Com relação ao seu futuro político, o ministro Edison Lobão não quis fazer previsões. Só reafirmou que só pretende continuar no comando do Ministério de Minas e Energia. - Aqui eu tenho muito que fazer pelo Brasil e pelo Maranhão - concluiu.
