Blog do Marcial Lima - Voz e Vez: Pedreiro é condenado pelo júri popular a 17 anos de reclusão

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Pedreiro é condenado pelo júri popular a 17 anos de reclusão

O pedreiro André Luís Sousa de Lima foi condenado a 17 anos e seis meses de reclusão pelo assassinato de Pablo Roberto Silva França. O crime ocorreu no dia 1º de janeiro de 2007, por volta das 2h, no clube Brasileirinho, no Cruzeiro do Anil, em São Luís. Ele deverá cumprir a pena em regime fechado, no Complexo Penitenciário de Pedrinhas.

O juiz Hélio de Araújo Carvalho Filho, que presidiu a sessão do 1º Tribunal do Júri, na última terça-feira (18), negou ao acusado o direito de recorrer da sentença em liberdade, pois ainda persistem os motivos para asua prisão. Antes do julgamento, o réu encontrava-se preso na Delegacia Geral da Policia Civil de Florianópolis (SC).

Segundo a denúncia, o acusado se armou com arma de fogo e desferiu vários tiros contra a vítima. O motivo seria uma discussão banal, em ambiente de consumo de bebida alcoólica.

O acusado já respondeu processo na 2ª Vara Criminal e atualmente responde processos na 3ª e na 4ª Varas do Tribunal do Júri de São Luís e, conforme informou em seu interrogatório, responde processo por assalto. Consta nos autos que o acusado já foi detido por falsificar ingressos, bem como pela sua participação em gangues. Ele admitiu a autoria do crime, mas negou a intenção de matar. Na época do assassinato de Pablo Roberto Silva França, o acusado tinha 19 anos de idade.

Na quarta-feira (17), os jurados da 1º Tribunal do Júri também condenaram Edmilson Rodrigues, conhecido como “Pedro e Diornilson”, e Abdias Nogueira, conhecido com “Zefrim”, a seis anos de reclusão, cada um. Eles foram acusados do assassinato de Miguel Arcanjo Martins. A pena será cumprida em regime aberto.

O crime ocorreu no dia 21 de agosto de 2001, por volta das 5h, quando a vítima fazia caminhada próximo ao Campus Universitário do Bacanga. Conforme depoimento das testemunhas, os dois acusados abordaram Miguel Arcanjo Martins e, ao verificarem que ele não tinha dinheiro, um dos acusados atirou na vítima.

O juiz Hélio de Araújo Carvalho Filho concedeu aos acusados o direito de apelar da decisão em liberdade, devendo-se, no entanto, anotar que o réu Abdias Nogueira encontra-se atualmente na Casa de Albergado, cumprindo pena pela prática de outro crime.

Pelo assassinato de José Nilson Cardoso Pereira, foi condenado a 13 anos de reclusão Carlos Alberto Oliveira Azevedo, conhecido como Carlinhos, que deverá cumprir a pena em regime fechado. Ele já respondeu a outros processos com sentença criminal transitada em julgado e se encontra preso.

Conforme a denúncia do Ministério Público, o crime ocorreu por volta das 23h do dia 13 de maio de 2006,na 2ª Travessa Santa Bárbara, na Liberdade. Também foi denunciado pelo crime Miguel Costa Santos Júnior.

Na sentença o juiz Clésio Coêlho Cunha, que presidiu o julgamento, no 1º Tribunal do Júri, ressalta que o crime ocorreu devido a desavenças que a vítima mantinha com o acusado.