Qualquer pessoa atenta aos acontecimentos da nossa região, percebe que a ocorrência de crimes sexuais vêm acontecido em números desmedidos.
Aliás, nem precisa ser tão atento. Como geralmente os abusos partem dos próprios familiares, todos já tiveram conhecimento de algum caso, pelo menos em graus distantes.
Essa rotina de absurdos passa a tornar comum essa realidade cruel em níveis da bestialidade. Isso depois de tantos descalabros de incontáveis casos, como pais-avós que engravidaram as próprias filhas, de irmãos estuprando irmãs mais novas, de idosos estuprando crianças... e uma série de situações escabrosas.
Isso não se refere ao sexo na adolescência, que por mais eventual que seja, também configura crime. Porém, jovens romperem seus votos de pureza a partir dos 13 anos é biologicamente explicável. Pelo menos. A essa prática exclusiva, com adultos, é classificada pelo termo efebofilia.
Essas relações - de jovens adolescentes - só são naturais quando acontecem com parceiros da mesma faixa de idade. Ou seja, não é premissa para nenhum pedófilo se justificar.
O que mais estarrece é a conivência de alguns familiares, a apatia do poder judiciário, a indulgência dos conselhos tutelares, e, acima de tudo, a legislação que permite brechas para a impunidade dos criminosos. Muitas vezes, a lei interna dos presidiários consegue ser mais justa com os contraventores da depravação.
Será que estamos no período de barbárie medieval, em que o sexo é uma arma de terror?
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Este texto não citou exemplos para não ficar mais extenso do que já se percebe.
