A recepcionista Elisângela Alves de Sousa foi condenada a 26 anos e três meses, em regime fechado, pelo estupro e assassinato da estudante Girlene Soares do Nascimento, ocorrido em fevereiro de 2004. O julgamento foi realizado ontem, 27.
Atuaram no júri as promotoras de justiça Sandra Fagundes Garcia (6ª Promotoria de Justiça de Açailândia) e Uiuara de Melo Medeiros (6ª Promotoria de Justiça de Imperatriz).
Girlene tinha 19 anos e foi abordada por João Gonçalves de Paiva, namorado da ré. A vítima o conhecia e por isso aceitou carona para chegar em casa, na Vila Bom Jardim. No trajeto, ele fez um desvio por uma estrada vicinal deserta, dominou a vítima e a amarrou.
Em seguida, João Gonçalves buscou Elisângela e a levou até o local onde a vítima estava amarrada. Girlene foi estuprada, espancada e assassinada com golpes de capacete na cabeça e teve o pescoço perfurado com vidro. Outras duas jovens foram mortas em circunstâncias parecidas, e o agressor ficou conhecido como “Maníaco da Moto”.
O julgamento dos crimes foi desmembrado e, em relação à morte de Girlene Nascimento, prevaleceu a tese do Ministério Público de homicídio duplamente qualificado, pois o crime foi praticado mediante recurso que dificultou a defesa da vítima. O júri foi presidido pelo juiz Pedro Guimarães Junior.
Com informações de Ministério Público do Maranhão.