O drama feito no Facebook por causa da remoção do Fusca do Pirata que estava há 3 anos na Litorânea faz sentido. Tratava-se de uma característica peculiar de um lugar. Inofensiva, simpática, decorativa... e até lendária.
Em uma cidade tão carente de arquitetura urbanística, paisagismo e presença de arte em seus pontos turísticos, o velho Fusca - que um dia foi sucata - era sim uma obra da arte moderna, exposta em um espaço livre e belíssimo por natureza.
O filósofo Kant, que mudou a forma de se estudar estética, afirmou em teorias que a beleza estaria nos olhos de quem a enxerga. Dependia da percepção. Faltou esta sensibilidade em quem despachou a ordem de remoção. Que, convenhamos, não deu lição de moral a ninguém.
Por Danilo Quixaba
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