Coluna Extragado

Por Danilo Quixaba

Cadê a transparência com os defuntos?

Não me perguntem como se faz corretamente uma gestão eficiente de segurança pública. Deve ser o ponto mais delicado e perigoso de qualquer governo. Logo, longe de ser algo fácil o suficiente para que comunicadores de rádio e televisão criem fórmulas mágicas de solução para a criminalidade, arrisco afirmar que o desconhecimento vem por parte, principalmente, de quem se acha mais ciente da situação ao seu redor. Porém, apesar das negativas institucionais, vivemos o momento mais caótico de pavor da história do estado do Maranhão. Aliás, talvez não. A Balaiada deve  ter sido um período mais violento. Só que no diz respeito a latrocínios, estamos no apogeu do “matar para roubar”. A imprensa desempenha papel fundamental para o esclarecimento público de mazelas deste tipo. Que, a todo momento, tem seu trabalho cada vez mais dificultado pela burocracia de determinados procedimentos. Negar aos repórteres o chamado “livrão” do Instituto Médico Legal de São Luís (IML), é barrar oficialmente a cobertura policial de maneira plena. Para se conseguir a lista diária dos mortos, agora, é preciso pedir autorização até pro ex-papa Bento XVI. Uma forma truculenta de retardar o inevitável: a notícia ruim. Que, mesmo sendo atrasada por algumas horas, corre da mesma forma.

Como imitadores se saem das malas

João Cláudio Moreno é um talentoso comediante piauiense. Com entrevistas e participações em vários programas de repercussão nacional, é conhecido pelas piadas contextualizadas com a política e com os costumes nordestinos, além das imitações diferentes, como a de Alcione e Luiz Gonzaga. Também é radialista, comunicador e apresentador de TV. Porém, todo gênio tem a personalidade controversa. E, de vez em quando, o comedor de bode fica “pegando ar” com certas situações. Irritado com a ligação de alguns, João Cláudio tem uma forma de despachar quem lhe enche o saco de passar café: imita a voz de uma secretária e diz que o dono da linha não está. Com este ensinamento, muita gente do secretariado do governo do estado vai passar a querer fazer voz de mulher.

A face de Gaivota

O esculhmabador-geral do Maranhão é ouvinte de rádio AM e chama-se Gaivota. Já chamou todas as autoridades públicas dos nomes mais “fuleiros” possíveis, e até considerou nossas instituições governamentais como “casas de puta”, ao vivo, no rádio. É funcionário público e tem aparência pacata. Eis, ao lado, uma foto para que se comprove a sua existência. Ao posar para o “retrato”, pediu que mandássemos lembranças para o ex-deputado “fute”. 

2015 já pode acabar

Estávamos vivos para presenciar a maior patetice da política municipal da América Latina, em plena BR-135: um protesto de prefeitos impopulares por mais recursos. Com o detalhe sórdido de terem fechado a única saída/entrada da capital do Maranhão por meia hora, próximo a véspera do natal, enchendo o caneco de quem já estava transtornado à espera da boa vontade dos “espoca urnas” que querem mais dinheiro da presidenta-vampira. Protestos são feitos por aqui a todo momento. E o alvo, geralmente, são os gestores públicos. Quando são as próprias autoridades passam a descambar para gritarias e trancação de ruas… a estrutura política está toda errada. 

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