Foi apurado que o advogado teria cobrado a quantia R$ 2 milhões de um prefeito que havia sido afastado do cargo. Parte dos valores seria utilizada para o pagamento de assessores de ministros de tribunais superiores, para viabilizar uma decisão favorável que proporcionaria um rápido retorno do prefeito ao cargo.
O investigado será indiciado pelo crime de exploração de prestígio, que prevê pena de reclusão de 1 a 5 anos, com a causa de aumento de pena de 1/3. Por já ser réu em ação penal por prática de crimes semelhantes, acusado de vender ministros do Tribunal Superior Eleitoral, a Polícia Federal representou pela prisão preventiva.
Não há qualquer indício de participação de servidores públicos nos fatos investigados.
O nome da operação se dá em razão dos crimes de tráfico de influência e exploração de prestígio serem conhecidos na prática forense como venda de fumaça.
(Informações da PF)
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