“Hoje o Gilmar Mendes encarnou o próprio Papai Noel. Pena que mais uma vez o presenteado não seja a população brasileira”, escreveu o procurador em seu perfil no Facebook, ao comentar a notícia.
Em novembro, por três votos a dois, o Tribunal Regional Federal do Rio de Janeiro da 2ª Região (TRF-2) havia decidido mandar Adriana de volta para o regime fechado. A ex-primeira-dama foi condenada, em setembro, a 18 anos e três meses de prisão por lavagem de dinheiro e por ser uma das beneficiárias do esquema de corrupção do PMDB no Rio, comandado por seu marido.
Esta não foi a única crítica que Carlos Fernandes fez ao ministro do STF nessa segunda. O procurador criticou também a decisão de Mendes de suspender a investigação contra o governador do Paraná, Beto Richa (PSDB). "Agora temos mais que o foro privilegiado, Gilmar reconheceu o privilégio de não ser sequer investigado”, escreveu. “Não investigar uma autoridade com base em uma corrupção admitida por um colaborador é um absurdo”, disparou.
Mendes concedeu liminar suspendendo o inquérito que corre no Supremo Tribunal de Justiça (STJ) atendendo ao pedido da defesa do governador, para quem a investigação tem como base um acordo de colaboração celebrado ilegalmente entre o Ministério Público do Paraná e o auditor Luiz Antonio de Souza.
(Informações do Portal Camisa 10)
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