A prova coletada pela Polícia Federal aponta indícios de atuação de grupo criminoso, integrado por servidores públicos e empresários, em desvio de recursos públicos do sistema penitenciário, especificamente no tocante a repasses do Fundo Penitenciário Nacional ao Estado de Roraima, no montante de R$ 3,5 milhões.
Foram demonstrados indicativos de fraudes à licitação, tais como conluio entre as empresas participantes que encaminharam propostas na dispensa de licitação; relação de parentesco entre os sócios das empresas participantes; propostas montadas; pagamentos realizados antes da emissão das notas fiscais e superfaturamento em contratos de locação de veículos e venda de produtos e serviços para atender a Secretaria Estadual de Justiça e da Cidadania de Roraima.
Os investigados – servidores públicos e empresários – estão sendo interrogados e indiciados na Polícia Federal pelos crimes investigados, que preveem penas superiores a trinta anos de prisão.
O nome da operação remete às gárgulas – figuras monstruosas da Grécia antiga e da Idade Média, bem como ao seu alerta: o mal nunca dorme, exigindo a vigilância contínua.
(Informações da PF)
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