De acordo com o conselho, 42 pessoas foram presas por feminicídio; 404 por homicídio; 289 presos por crimes relacionados à Lei Maria da Penha; 640 foram autuados, em flagrante, por posse ou porte irregular de arma de fogo, tráfico de drogas e outros crimes; e outras 1.252 pessoas foram detidas em decorrência de mandados de prisão expedidos por outros crimes.
Ainda, foram apreendidas 146 armas de fogo e, aproximadamente, 383 quilos de entorpecentes, como maconha, cocaína e crack. Mais de 7,8 mil policiais civis de todo o país participaram das ações.
A Operação Cronos foi iniciada em maio pelo Conselho Nacional dos Chefes de Polícia Civil. Em nota, o presidente da entidade, delegado Emerson Wendt, disse que esse é o trabalho prioritário das polícias civis. Ele defende a importância operacional da investigação criminal e o quanto ela pode ser efetiva no combate à criminalidade.
Para o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, a operação integrada é um exemplo de como funcionará o Sistema Único de Segurança Pública, em vigor desde junho, após a sanção da Lei nº 13.675/2018. “O que nos importa é a proteção e a garantia da vida, sobretudo combater o feminicídio, esse crime covarde e inaceitável. Todos são, mas alguns são mais graves e repulsivos, sobretudo contra mulheres”, afirmou Jungmann, também em nota.
Cronos é o grande deus do tempo, na mitologia grega. O nome da operação está relacionado com a redução do tempo de vida da vítima de homicídio ou feminicídio. Ao mesmo tempo, com a prisão do autor do crime, também lhe é retirado do tempo para a prática de novos delitos.
(Informações da Agência Brasil)
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