A quadrilha foi presa em razão de um mandado de prisão preventiva, advindo da Central da Comarca da Capital, pelo mandado de busca e apreensão e, ainda, por causa de sequestro de veículos.
Com eles, foram encontrados entorpecentes e um valor, em dinheiro, de R$ 19 mil. Após a prisão, eles foram encaminhados à sede da Senarc e autuados pelo crime de tráfico de drogas.
Após autuar os criminosos, a Senarc repassou à imprensa que o grupo já estava sendo investigado, há cerca de 10 meses, pelo crime de tráfico de entorpecentes. A prisão, após as investigações e monitoramento da Operação Poleiro, foi realizada, na quarta-feira (17), pela venda de entorpecentes na capital.
Foram presos, no Bairro do São Francisco, os criminosos: Greidson dos Anjos Ramos; Ronaldo Santos Marques, o mototaxista; Márcio da Silva Ramos; Edmilson Santos Costa Ferreira Jr., conhecido pelo apelido de Júnior Galinha; e o policial militar Roberval de Sousa Muniz. Júnior Galinha seria o chefe da associação criminosa, e o apelido se deu por causa de ele ter adquirido um boxe, que vende frangos, localizado na feira do Bairro do São Francisco.
Os acusados repassavam entorpecentes (cocaína) para pessoas de alto poder aquisitivo. Os demais presos na operação ajudavam Júnior Galinha na distribuição dos entorpecentes e, ainda, na guarda das drogas
Na residência dos indivíduos, foram apreendidos uma porção de entorpecentes, uma quantia em dinheiro no valor de R$ 19 mil. Na casa de outro acusado, foi encontrado 10 papelotes de cocaína.
Na entrevista, o delegado da Senarc Albert Fontes informou acerca da prisão de Júnior Galinha. Segundo o delegado, o suspeito realizava a venda dos entorpecentes na casa dele. Usava, também, um motoqueiro e demais partícipes do grupo para a distribuição dos entorpecentes.
O delegado informou, ainda, que, inclusive, por meio de um monitoramento, Júnior Galinha foi flagrado, na residência dele, entregando a droga para um cliente. O delegado adiantou que o boxe de frangos era usado apenas para disfarçar a venda dos entorpecentes, serviria, na verdade, para a lavagem do dinheiro da venda das drogas.
Policial militar é preso por apoiar as ações da quadrilha
O superintendente da Senarc, delegado Carlos Alessandro, ressaltou, ainda, que Júnior Galinha foi preso, em 2015, pela Polícia Civil, por meio da delegacia do Bairro do São Francisco. Apreendeu, com Júnior Galinha, a quantia de RS 200 mil. Foi instaurado um inquérito policial para a verificação dessa circunstância.
O superintendente mencionou, ainda, que, nessa operação, foi descoberto que um policial militar estava envolvido nas ações criminosas do grupo. “O policial fora identificado pelo nome de Roberval de Sousa Muniz e que seria sargento do 8º BPM da capital. O militar recebia, periodicamente de Júnior Galinha, uma quantia em dinheiro a fim de repassar informações de eventuais operações policiais, que ocorriam no Bairro do São Francisco e adjacências, no sentido de frustrar as operações contra o criminoso e demais ações da polícia no bairro” afirmou o superintendente.
O policial militar Roberval de Sousa Muniz foi preso na residência dele e se encontra nas dependências do presídio, localizado no Comando Geral da Polícia Militar.
Trabalho primoroso da Polícia Civil contra as ações criminosas no Estado
Na entrevista dada aos repórteres na sede da Senarc, o superintendente do órgão, Carlos Alessandro, adiantou, ainda, que a Polícia Civil, por meio da Senarc, já realizou, em 2018, a apreensão de 1.920kg de entorpecentes, entre crack e cocaína. Já realizou a apreensão de 45 armas de fogo. Realizou, ainda, a prisão de 263 pessoas ligadas ao tráfico de drogas.
A Senarc está apta a investigar e monitorar qualquer ação criminosa que tenha relação com o tráfico de entorpecentes. O número para entrar em contato com a Senarc é o 9 9163 4899.
(Informações da SSP-MA)
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