A ação de hoje tem como escopo principal desarticular a cadeia de ilegalidades do ouro extraído de aldeias indígenas e que envolve garimpos ilegais, compradores de outros Estados/países, atacando por igual toda a corrente do metal precioso e seu comércio criminoso.
Esta etapa da investigação é mais uma de várias medidas adotadas pela Polícia Federal que, com o Ibama, vem intensificando a atuação dos órgãos públicos na região. Informações obtidas na etapa anterior, quando houve grande atuação no interior da Terra Indígena Kayapó, na denominada Operação Muiraquitã, levaram à identificação de locais de venda ilegal do minério e que atuavam irregularmente sem autorização do Banco Central.
Essas ações também visam reprimir esta atividade ilegal que já devastou o equivalente a mais de 4.682 campos de futebol de mata nativa, além de poluir importantes afluentes da bacia do Rio Xingú, com metais pesados e outras substâncias. De acordo com peritos federais, há pontos na Terra Indígena Kayapó com desmatamentos, em ambas as margens do rio, que chegam a medir 22km.
O nome da operação foi inspirado no filme “Diamantes de Sangue”, que mostra o sofrimento de populações de país africano por causa da extração ilegal de diamantes.
(Informações da PF)
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