As investigações tiveram início com o recebimento de informação relatando que integrantes da organização criminosa ofereciam propina para servidores públicos do Sine no valor de R$ 10 mil por semana, em troca do fornecimento de senhas de acesso dos sistemas do seguro-desemprego. De posse das senhas de acesso, a organização criminosa inseria milhares de requerimentos de seguro-desemprego fraudulentos nos sistemas em nome de cidadãos, também cooptados pela organização, para receber as parcelas.
Não é possível valorar o montante do prejuízo evitado, tendo em vista que, na posse do “login” e da senha, a Orcrim pôde inserir centenas de requerimentos falsos, normalmente de cinco parcelas cada uma e no valor máximo do benefício que é em torno de R$ 1,5 mil cada uma.
Os envolvidos responderão, na medida de suas participações, pelos crimes de corrupção ativa e organização criminosa, tipificados no Artigo 333 do Código Penal e Artigo 2º da Lei 12.850/2013.
(Informações da PF)
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