Na ação, decorrente de trabalho em conjunto com o Ministério Público Federal, 28 policiais federais dão cumprimento a dois mandados de prisão preventiva e sete mandados de busca e apreensão em Macapá (AP), além do bloqueio judicial de R$ 22 milhões em patrimônio dos investigados. Nas buscas, foram apreendidos seis carros de luxo e mais de R$ 60 mil em espécie.
Segundo as investigações, os servidores de alto escalão cobravam propina de empresários para agilizar a liberação de pagamentos e atestar a regularidade das obras relacionadas a contratos de manutenção de estradas não pavimentadas no Estado do Amapá.
Apurou-se que, pelo esquema, que ocorre desde de 2015, os referidos servidores cobravam de 3% a 5% do valor das faturas para realizar a liquidação delas, bem como que havia a cobrança de cerca de 1% do valor de todas as faturas para atestar a regularidade das obras, mesmo que sem a efetiva fiscalização do órgão.
Os investigados responderão, na medida de sua responsabilidade, pelos crimes de corrupção passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro. Se condenados, poderão cumprir pena de até 30 anos de reclusão.
* O nome da Operação Pedágio é uma referência ao direito de passagem retribuído por taxa cobrada pelo Poder Público para ressarcir-se de investimentos feitos na construção ou conservação de via de transporte terrestre.
(Informações da PF)
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