Blog do Marcial Lima - Voz e Vez: Polícia Federal investiga fraudes em operações de crédito no Banco do Nordeste

quarta-feira, 25 de setembro de 2019

Polícia Federal investiga fraudes em operações de crédito no Banco do Nordeste

A Polícia Federal iniciou, na manhã dessa terça-feira (24/9), a segunda fase da Operação Impunitas com o objetivo de desarticular uma organização criminosa que atuava fraudando operações de crédito, por meio da cooptação de laranjas, da utilização de empresas de “fachada” e de documentos falsos, para instruir operações de créditos bancários no Banco do Nordeste. Grande parte dos recursos desviados são provenientes do Fundo Constitucional de Desenvolvimento do Nordeste.

A operação dessa terça-feira teve como finalidade o cumprimento de dois mandados de prisão preventiva em desfavor de um bancário/servidor público e de um empresário e 10 mandados de busca e apreensão, além da decretação de medidas cautelares diversas, dentre elas, o sequestro patrimonial de bens dos envolvidos, no valor de R$ 8 milhões e meio, prejuízo inicialmente estimado como resultado das ações do grupo.

* Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos nas cidades de:
Surubim (PE) – 4;
Caruaru (PE) – 1;
Toritama (PE) – 3;
Jaboatão dos Guararapes – 1;
Cabo – 1.

Policiais federais, divididos em 11 equipes, estiveram cumprindo as ordens judiciais.

Também foi autorizado o compartilhamento dos elementos obtidos nas investigações com a Secretaria da Fazenda Estadual (Sefaz/PE) e com a Receita Federal do Brasil, medida essencial para o aprofundamento das apurações.

O trabalho, desenvolvido em estreita parceria com o Ministério Público Federal em Caruaru, teve sua primeira fase iniciada ainda em 11/6/2019. Na época, foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão, além do sequestro de bens, levados a cabo para preservar provas e garantir a recomposição dos prejuízos financeiros causados pela organização criminosa.

Após a análise do material apreendido na primeira fase da operação, foram trazidos para a investigação, novos indícios de participação de terceiros, inicialmente não identificados, motivo pelo qual se fez necessária a decretação de novas buscas em endereços de pessoas relacionadas aos crimes de falsificação de documentos e lavagem de dinheiro.

Durante essa nova fase das investigações, foi possível obter indícios da prática de crimes de obstrução à Justiça e lavagem de dinheiro. Pelos crimes até então investigados, quais sejam, de gestão fraudulenta de instituição financeira, lavagem de dinheiro e associação criminosa, as penas ultrapassam, caso somadas, os 10 anos de reclusão.

(Informações da PF)

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