As investigações começaram após a PF detectar uma movimentação financeira atípica de um ex-presidiário, vinculado a acrianos envolvidos em tráfico de entorpecentes. O suspeito tentava depositar valores expressivos em uma conta no Acre.
A partir de então, policiais federais passaram a aprofundar as investigações, acompanhando os suspeitos oriundos do Acre, e descobriram que o grupo adquiriu um ônibus de turismo para trazer entorpecentes a Natal, simulando transporte de turistas.
Numa dessas viagens, o ônibus foi abordado pela Polícia Rodoviária Estadual, ocasião em que o motorista foi preso. Na manhã do dia 13/3/2018, no entorno da cidade de Cuiabá (MT), a PRF também abordou o veículo e apreendeu cocaína dissimulada no assoalho, prendendo também o motorista.
Em razão das apreensões realizadas no período, o líder da ação criminosa, foragido da Justiça, natural de Mossoró (RN), usando nome falso, passou a negociar a aquisição de um caminhão, tipo carreta, para modificar o “modus operandi”. Adquirido o novo veículo, providenciou reparos para acomodar o entorpecente e prosseguiu com o tráfico no percurso Acre/Rio Grande do Norte. Em uma das viagens, a Polícia Federal identificou o veículo e realizou, em junho de 2018, a apreensão da droga (277kg de cocaína) e a prisão do motorista e passageiro, com apoio do Bope/PM-RN.
Com a expansão das investigações para prisão de todo o grupo criminoso, também se descobriu que uma advogada, para além dos limites de sua atividade como defensora de integrantes da quadrilha, atuava orientando a organização em como realizar a manipulação e divisão dos entorpecentes, tendo sido decretada sua prisão preventiva.
(*) O nome da operação é uma referência ao fato de os suspeitos terem simulado uma linha expressa com a compra do ônibus de turismo para trazer a droga para Natal.
(Informações da PF)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Opine! Mas seja coerente com suas próprias ideias.