A operação contou com a participação de 55 policiais federais, e cinco auditores da CGU, sendo realizado o cumprimento de nove mandados de busca e apreensão nas residências dos investigados e no Tribunal de Contas do Estado da Paraíba, nas cidades de João Pessoa (PB) e Bananeiras (PB), bem como o cumprimento de um mandado de prisão.
Entenda o caso
As investigações demonstram que parte dos recursos foram desviados com a participação de auditor do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba, que teria recebido vantagem indevida para embaraçar ou obstar a fiscalização nas organizações sociais. O aprofundamento do trabalho investigativo também apontou no sentido de embaraços à própria operação, mediante a atuação de um profissional jornalista, o qual se valia de seus canais de imprensa para constranger investigados ou potenciais investigados a lhe pagarem vantagem indevida, sob pena de revelar conteúdo sigiloso, ofendendo, por via reflexa, a honra objetiva de autoridades responsáveis pela apuração, referidas indevidamente como fontes do acesso privilegiado.
Crimes investigados
Os investigados responderão pelos crimes previstos nos artigos 158 e 317 do Código Penal Brasileiro, Art. 1º da Lei 9.613/1198 e/ou Art. 2º, § 1º, da Lei 12.850/2013, cujas penas, somadas, poderão ultrapassar 20 anos de reclusão.
(Informações da PF)
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