A Polícia Federal iniciou, na manhã do último sábado (5/9), a Operação Chacal, objetivando desarticular organização criminosa internacional que falsifica documentos e promove a entrada ilegal de pessoas em diversos países.
A ação cumpriu três mandados judiciais, sendo um de busca e apreensão e dois de prisão preventiva, expedidos pela 3ª Vara Federal de Rio Branco (AC), em desfavor de dois estrangeiros que atuaram no contrabando de pessoas no Brasil, por Assis Brasil-AC, e, há tempos, promovem a entrada ilegal de iranianos nos EUA e Canadá.
Os mandados foram cumpridos em Epitaciolândia (AC).
A investigação teve início após um grupo de iranianos ter sido preso tentando ingressar no Brasil usando passaportes falsos. Supõe-se que o grupo tinha como objetivo chegar ao Canadá, porém com as fronteiras internacionais fechadas, dificultou-se a realização desse intento.
Com a atuação conjunta entre a InterpolL, a colaboração da Adidância da Polícia de Imigração e Alfândega – “Homeland Security Investigations” (HSI), na Embaixada dos EUA em Brasília, e Polícia Federal, chegou-se aos verdadeiros nomes dos iranianos, dentre os quais havia o “coiote”, que seria o responsável pela promoção da entrada ilegal desses iranianos no país. Um dos presos tem sido investigado e monitorado pelas autoridades dos EUA por envolvimento em contrabando de pessoas do Oriente Médio para as Américas e Europa nos últimos doze anos.
O nome da operação foi dado em razão de que o contrabandista de pessoas é denominado, informalmente, de “coiote”, cujo animal é chamado de chacal americano.
No cumprimento do mandado de busca e apreensão, foram apreendidos um celular, um “notebook”, diversos “chips” telefônicos de países diferentes, cartões de crédito em nome de várias pessoas e documentos diversos.
(Informações da PF)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Opine! Mas seja coerente com suas próprias ideias.