A Polícia Federal iniciou, nesta manhã (28/4), a Operação Adamas para investigar esquema criminoso de venda de diamantes extraídos de terras indígenas. Mais de 30 policiais federais deram cumprimento a sete mandados de busca e apreensão nas cidades de Guajará-Mirim (RO) e Ariquemes (RO).
A investigação que deu origem à operação teve início em 2021, quando foi descoberta a venda de diamantes em um hotel na cidade de Guajará-Mirim. O Inquérito Policial apontou que os diamantes e outras pedras preciosas eram extraídos, ilegalmente, de terra indígena e, em seguida, levados pelos próprios indígenas e por outros investigados para Guajará-Mirim, a fim de serem vendidos. Em seguida, os diamantes eram transportados para a Bolívia e, de lá, seguiam para a Europa.
A organização criminosa contava com a participação de um servidor público estadual, um advogado e alguns empresários. Após a venda das pedras preciosas, a organização realizava diversas ações, com o intuito de lavar o dinheiro de origem criminosa e ocultar o patrimônio obtido com o lucro da venda ilegal.
Os investigados responderão pelo crime de lavagem de dinheiro, usurpação de bens da União e por integrar organização criminosa, cujas penas, somadas, chegam a 23 anos.
* O nome da operação significa diamante, do grego “adámas”, que significa invencível, imbatível, indomável, e foi dado em referência à grande dureza do mineral.
(Informações da PF)
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