Blog do Marcial Lima - Voz e Vez: Polícia Federal inicia Operação Quarteto Fantasma no Estado do Rio de Janeiro

quinta-feira, 29 de junho de 2023

Polícia Federal inicia Operação Quarteto Fantasma no Estado do Rio de Janeiro


 Na manhã dessa quinta-feira (28/6), a Polícia Federal iniciou a Operação Quarteto Fantasma com o objetivo de desarticular uma quadrilha de estelionatários especializada em dar golpes no Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS).

Na ação de ontem, cerca de 30 policiais federais da Força-Tarefa da Delegacia de Repressão a Crimes Previdenciários da PF no RJ, cumprem cinco mandados de busca e apreensão, expedidos pela 6ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, em residências localizadas nos municípios de São João de Meriti (RJ) e Três Rios (RJ).

No decorrer da investigação, que contou com o apoio do Núcleo Regional de Inteligência Previdenciária (Nuinp-RJ), foi revelada a presença de uma organização criminosa envolvida em um grande esquema de fraudes contra o INSS, que coletava diversos benefícios previdenciários fraudulentos, em especial a pensão por morte e também aposentadoria. Para tal, a quadrilha valia-se do uso de documentos falsos.

O grupo criminoso atuava por meio da identificação e utilização fraudulenta de dados e cadastros de pessoas falecidas, com o fim de obter, ilicitamente, benefícios previdenciários do tipo pensão por morte. A partir disso, abria-se uma conta em um banco qualquer e, com o uso de documentos falsos, eram realizados empréstimos consignados no valor máximo permitido pelo banco em relação ao benefício.

Além de fraudar pensões por morte, a quadrilha também viabilizava concessões ilícitas de aposentadorias, por meio de uma modalidade de fraude denominada “contagem de tempo”, na qual se incluía acréscimos indevidos de tempo para fins de aposentadoria.

Os investigados responderão pelos crimes de estelionato previdenciário, falsificação de documento público, uso de documento falso e organização criminosa. Se somadas, as penas podem alcançar até 26 anos e 8 meses de reclusão.

O nome escolhido para a operação – que não se confunde com o famoso grupo de super-heróis intitulado “Quarteto Fantástico” - diz respeito aos quatro principais integrantes atuantes da quadrilha desarticulada pela Operação Quarteto Fantasma, os quais se utilizavam de dados cadastrados e documentos em nome de pessoas já falecidas para aplicar as fraudes.

(Informações da PF)


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