Blog do Marcial Lima - Voz e Vez: Polícia Federal e Senad encerram a 38ª fase da Operação Nova Aliança

sábado, 1 de julho de 2023

Polícia Federal e Senad encerram a 38ª fase da Operação Nova Aliança


 Encerrou-se, nessa sexta-feira (30/6), a 38ª fase da Operação Nova Aliança, a terceira realizada em 2023. A ação se desenvolve por meio de cooperação internacional entre Brasil e Paraguai. À frente dos trabalhos, estão a Polícia Federal Brasileira e a Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai (Senad).

Nessa fase, foram erradicadas 836,12 toneladas de pés de maconha, totalizando mais de 266 hectares de plantações. Durante a operação, também foram incineradas 3.000 toneladas de maconha pronta para consumo, e 650kg de sementes foram destruídas, impedindo a produção da droga e sua posterior circulação. Além disso, procedeu-se à destruição de 68 acampamentos que serviam de base para os traficantes.

A operação ainda conta com o apoio do Ministério Público, Força-Tarefa Conjunta (FTC) e Força Aérea do Paraguai, sendo esses órgãos do país vizinho. A PF auxilia no custeio da iniciativa, além de enviar observadores e fornecer apoio com aeronaves para deslocamento de pessoal até as áreas de mais difícil acesso, onde o entorpecente é cultivado.

O principal foco dos trabalhos é golpear o narcotráfico no nascedouro de suas atividades ilícitas. Ao desmantelar o cultivo ilegal de maconha, evita-se que uma grande e articulada cadeia criminosa entre em atuação. Nesse sentido, a cada fase da Nova Aliança, enfileira números positivos.

Grande parte da maconha produzida no Paraguai é direcionada para o Brasil, tendo como destinatário dessa rede de tráfico internacional de drogas as principais facções criminosas brasileiras. Daí, a importância – mais uma vez destacada – de se evitar o início de atuação de uma grande cadeia criminosa, que tem vários outros crimes acessórios ao principal, que é o tráfico de drogas.

Além do tráfico de drogas e armas, a 38ª fase da Operação Nova Aliança concentrou-se também em outros temas inter-relacionados: crimes ambientais e a proteção dos povos originários. Por esse motivo, levantamentos de inteligência prévios detectaram a necessidade de atuação na área de fronteira situada na região da Reserva da Biosfera Mbarakayu (território paraguaio) e da Ecorregião Florestas do Alto Paraná (Brasil), áreas de florestas remanescentes do quase extinto bioma da Mata Atlântica que estão sendo usadas por narcotraficantes para ocultar grandes cultivos ilícitos.

(Informações da PF)


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