Os policiais civis do Maranhão aprovaram nesta sexta-feira (15), em Assembleia Geral Extraordinária, realizada no antigo prédio da RFFESA, um cronograma de paralisação de atividades da Polícia Civil do Maranhão, em razão da ausência da resposta do governo do Estado. A Assembleia Geral também mobilizou centenas de policiais no interior do Estado.
A classe aprovou, caso não haja resposta do Governo, três paralisações de advertência que antecedem uma paralisação geral.
As datas previstas incluem a paralisação de uma operação em curso no Maranhão e a entrega de armas, coletes e algemas.
A primeira paralisação é de 24 horas e ocorre no próximo dia 20 de setembro, quarta-feira.
A segunda paralisação, caso persista a ausência de resposta, será de 48h, nos dias 27 e 28 de setembro.
Nesse ato haverá, também, paralisação da Operação Paz do Ministério da Justiça, já em curso no Estado, mas que conta com a participação de inúmeros policiais civis.
A terceira paralisação ocorre nos dias 4, 5 e 6 de outubro, com a entrega de armas, coletes e algemas, seguida de uma paralisação geral de atividades.
Os policias civis estão sem recomposição há quase nove anos e reivindicam direitos.
As decisões do Sinpol (MA) são tomadas de forma unitária, em conjunto, pela Diretoria e com o aval da categoria.
O Grupo APC constitui a espinha dorsal da Polícia Civil e, sem este, não há a entrega da real justiça, tampouco o funcionamento pleno e eficaz dessa instituição.
O diálogo com o governo iniciou-se em março, com uma proposta apresentada pela entidade.
Em julho deste ano, o Sinpol (MA) realizou o primeiro protesto, em razão das condições de trabalho e falta de reajuste salarial.
(Informações do Sinpol/MA)
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