Foram realizadas duas sessões do Tribunal do Júri no município de São Domingos do Maranhão, nos dias 26 e 27 de setembro. O juiz Caio Davi Medeiros Veras, titular da 1ª Vara de São Domingos do Maranhão e presidente do Tribunal do Júri, presidiu as sessões que julgaram os réus José Elson Cipriano Andrade e Edmar Pedrosa Figueiredo pelo crime de homicídio.
Logo na terça-feira (26), José Elson foi levado ao banco dos réus pelo crime que teria cometido no dia 15 de outubro de 2019. De acordo com a denúncia feita ao Ministério Público, no dia do fato, a vítima João Teixeira teria se dirigido à porta da casa do acusado, logo após sair embriagado do bar “Boteco da Paixão”. Ao chegar à residência, a vítima teria começado a gritar, o que teria irritado o réu, levando este a tomar a iniciativa de levar a vítima até a casa do irmão.
Já na casa do irmão da vítima, José Elson teria iniciado várias agressões, desferindo socos e chutes, afirmando “vou te matar”. Após a atitude, o denunciado teria voltado para a casa, a vítima, por outro lado, foi a óbito três dias depois do episódio devido às agressões.
Diante do exposto, o Conselho de Sentença reconheceu a materialidade do crime de lesão corporal seguido de morte e, em sua maioria, votou pela condenação do réu a 5 anos e 4 meses de prisão. Devido ao cumprimento de prisão preventiva durante o período de 14 de novembro de 2029 a 4 de maio de 2020, a prisão foi reduzida a 4 anos, 10 meses e 10 dias.
O réu deve cumprir pena em regime inicialmente semiaberto, tendo direito a recorrer em liberdade.
Mais um caso de homicídio
No dia seguinte (25), foi a vez do réu Edmar Pedrosa Figueiredo, conhecido como Bodó, passar pelo Conselho de Sentença. O homem está sendo acusado da morte de Elizelton Guilherme dos Santos.
De acordo com a denúncia, no dia 25 de setembro de 2021, às 13 horas, a vítima estaria realizando uma instalação elétrica no “Bar do Gordo”, que é o bar de sua sogra, quando o acusado chegou ao local e passou a beber desacompanhado. Em determinado momento, Edmar Pedrosa teria pedido outra dose de cachaça, entretanto, percebendo que o homem já estava alcoolizado, a dona do bar teria se recusado a vender, irritando o denunciado.
A vítima teria intervido, levando Edmar a iniciar diversos xingamentos e ofensas a Elizelton. Ambos teriam iniciado uma luta corporal do lado de fora do local, o denunciado teria, então, efetuado três golpes em Elizelton. Após o fato, a vítima foi socorrida e levada ao Socorrão de Presidente Dutra, falecendo 24 dias após o episódio.
O Conselho de Sentença reconheceu a impossibilidade de defesa da vítima à qual a vítima foi submetida no momento do crime e, em maioria, o júri decidiu pela condenação do réu a 6 anos de reclusão. A pena deve ser cumprida em regime inicial semiaberto.
(Informações do TJ-MA)
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