Blog do Marcial Lima - Voz e Vez: Polícia Federal desarticula estrutura de lavagem de dinheiro que financiava ações de facção criminosa com atuação no RN

sexta-feira, 29 de setembro de 2023

Polícia Federal desarticula estrutura de lavagem de dinheiro que financiava ações de facção criminosa com atuação no RN


 As Forças Integradas de Combate ao Crime Organizado (Ficcos) de Mossoró e de Natal iniciaram, na manhã dessa quinta-feira (28/9), a Operação Cash. A ação busca desarticular um esquema de lavagem de dinheiro que financia atividades de organização criminosa com atuação dentro e fora dos presídios do Estado.

Mais de 100 policiais cumpriram 11 mandados de busca e oito mandados de prisão expedidos pela Justiça do Rio Grande do Norte. Foi autorizado, também, o bloqueio de 14 contas-correntes de pessoas físicas e jurídicas.

No imóvel de um investigado, que é apontado como uma das principais lideranças da facção criminosa, houve a apreensão de cerca de R$ 180 mil.

A ação de ontem é fruto de cooperação entre a Polícia Federal e a Polícia Civil, por meio da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Divisão Especializada de Investigação e Combate ao Crime Organizado (Deicor), Delegacia Especializada de Defesa da Propriedade de Veículos e Cargas (Deprov), Divisão de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro (Deccor-LD), Divisão de Polícia do Oeste (Divipoe), Centro Integrado de Operações Aéreas do Rio Grande do Norte (Ciopaer) e Polícia Penal Federal.

Os trabalhos foram inseridos no contexto da Operação Paz, do Ministério da Justiça, que objetiva diminuir a prática de crimes violentos letais intencionais no Rio Grande do Norte, com atuação integrada e coordenada das forças policiais do Sistema de Segurança Pública do Estado.

A investigação

A investigação das Ficcos indicou a existência de um esquema de lavagem e arrecadação de dinheiro, consistindo na cobrança de mensalidade e pagamento de “franquia” para a facção por pontos de vendas de drogas. Em contrapartida, a organização permitia o exercício de atividades ilícitas (principalmente o tráfico) e dava proteção aos seus integrantes.

Durante o período de investigação, foi verificada a movimentação de, aproximadamente, R$ 4 milhões pelos operadores do esquema.

(Informações da PF)


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