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sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Caixa Postal do Blog

O nosso leitor Francisco Freitas, mandou para o marciallima@mirante.com.br uma polêmica notícia sobre as profissionais domésticas que foram obrigadas a entrar pelas portas dos fundos para trabalhar. Confira:

Lí esta matéria, há pouco, com muita indignação. É muito triste saber que ainda existem monstros no meio da sociedade.

É como diz o humorista cearense, Falcão "a burguesia fede, mas tem dinheiro para comprar perfume"

As empregadas domésticas trabalham muito e ganham pouco. Entretanto, o pouco que ganham é com dignidade.

E os bacanas que moram nesse condomínio? Será se o que tem, ganharam com dignidade? ou teria sido às custas dos impostos que as empregadas dométicas são obrigadas a pagar, quando compram um kilo de feijão?

Será se a Policia Federal fizesse uma severa investigação sobre a origem da riqueza deles.......

Tenho certeza que não dormirei bem nesta noite.

Vou rezar para que Deus toque o coração desses "Seres Superiores", para que eles caiam na real e percebam que nós somos todos iguais.

" A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios, por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente antes que as cortinas se fechem e a peça termine sem aplausos" (Charles Chaplin)

Freitas.



Profissionais teriam sido orientadas a entrar no edifício pela garagem.

Decisão teria sido tomada em reunião do condomínio.


As empregadas domésticas que trabalham em um edifício de um condomínio de luxo na Praia do Canto, bairro nobre de Vitória, foram proibidas de entrar pela porta da frente do prédio. As profissionais eram obrigadas a passar pela garagem do local. A proibição teria partido de uma reunião entre os moradores e a administração do condomínio. As trabalhadoras do local se sentiram humilhadas com a situação.

A denúncia foi protocolizada na sede do Ministério Público do Trabalho (MPT) no Espírito Santo. O órgão tem 72 horas para fazer as investigações preliminares, concretizar a autuação e distribuir o procedimento a um procurador do Trabalho que tomará as medidas cabíveis para investigar o caso e assegurar os interesses dos trabalhadores atingidos.

Alguns moradores do prédio não quiseram gravar entrevista, mas disseram que a regra não tinha o apoio da maioria. A decisão foi derrubada numa reunião, na noite de quarta (26), e a partir desta quinta (27), as profissionais voltaram a passar pela entrada principal do edifício.

A doméstica Benedita Adriano, que trabalha no local, ficou aliviada com o fim da proibição. "Somos todos iguais neste mundo", disse.

Segundo a presidente do Sindicato das Empregadas Domésticas do Espírito Santo, Valceni Santos, esse costume deve ser extinguido no Brasil. "O problema é antigo. As pessoas falam em liberdade, falam que o preconceito acabou, mas isso é mentira. Isso é muito mais comum do que as pessoas imaginam", disse.

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