Blog do Marcial Lima - Voz e Vez: Confirmado: arma encontrada foi utilizada para matar jornalista

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Confirmado: arma encontrada foi utilizada para matar jornalista

O Secretário de Segurança Pública, Aluísio Mendes, confirmou, durante entrevista coletiva realizada na manhã desta sexta-feira (6), que a pistola encontrada em uma duna da Avenida Litorânea, nesta quinta-feira (5), foi a arma utilizada no assassinato do jornalista Décio Sá, ocorrido em 23 de abril.

A arma estava enterrada em uma duna da Avenida Litorânea e seu local exato foi apontado pelo assassino confesso do jornalista, Jhonathan de Sousa Silva. Segundo Aluísio Mendes, a numeração e a procedência da arma ainda não foram descobertas, porém a perícia continuará realizando testes. "A princípio não sabemos, mas a arma está com a numeração raspada e com o brasão raspado. Geralmente quando esse procedimento é feito é porque essa arma foi subtraída de alguma organização policial. É um indício forte com relação a isso, mas nós só teremos certeza quando a perícia terminar o seu trabalho", esclareceu.

O secretário comentou, ainda, que os relatos de Jhonathan de Sousa sobre o paradeiro da arma nunca haviam ficado claros para a polícia. "Tudo o que o Jhonathan disse sobre a dispensa da arma no ferryboat nunca ficou muito claro para a polícia e, em função disso, a reconstiuição foi importantíssima, porque se verificou que esse fato não era verdadeiro. Não houve nexo entre a subida dele na duna e a suposta caminhada com a arma aparecendo. A polícia desconfiou sempre deste ponto, estava nebuloso na investigação. A reconstiuição conseguiu confirmar que esta parte não era verdadeira e o Jhonathan acabou relatando que a arma foi escondida na duna no momento da sua fuga", contou o secretário.

Na entrevista, Aluísio Mendes, explicou todo o trabalho realizado pelos peritos criminais desde a descoberta da arma: "Nossos peritos estão trabalhando direto desde a noite de ontem (5). Trabalharam durante toda a madrugada, pois há uma certa dificuldade, já que a raspagem da arma foi muito profunda. Nós estamos tentando fazer a confrontação com os nossos equipamentos e, se não for possível, teremos que remeter esta arma ao Instituto Nacional de Criminalística".

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