Segundo ele, não serão interrompidas as emissões de passaportes de emergência, investigações importantes, a segurança de testemunhas assim como a custódia de presos. O governo federal ainda não se manifestou sobre a greve. Wink disse que nenhuma reunião de negociação está agendada.
Em São Paulo, na manhã de hoje, os policiais federais realizaram um ato em frente ao Departamento de Polícia Federal da Lapa, na zona oeste da capital paulista. Durante o protesto simbólico, os agentes entregaram seus distintivos e armas.
Às 14h30 começou uma caminhada na Aeroporto Internacional de Guarulhos junto com os funcionários da Receita Federal e da Associação Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O grupo caminhava desde a saída do terminal de cargas em direção do aeroporto.
O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Civis do Departamento de Polícia Federal no Estado de São Paulo (SINDPOLF/ SP), Alexandre Santana Sally, disse que São Paulo conta com o efetivo de 1.400 agentes federais e a adesão deve abranger 70%, sem exceções, uma vez que é previsto por lei manter ao menos 30% dos trabalhadores em atendimento.
O Sindpolf prevê para a próxima quinta-feira, 9, uma operação padrão no Aeroporto de Guarulhos, que nesta terça segue com funcionamento normal, sem cancelamentos, de acordo com informações da Infraero. Na quinta os serviços devem ser reforçados.
A categoria reivindica uma reestruturação na carreira dos policiais, especialmente em relação aos agentes, escrivães e papiloscopistas. Esse profissionais, segundo os sindicatos regionais, estão inseridos na carreira de nível superior, porém, atualmente recebem salário inicial de cerca de R$ 7.700,00, piso para profissionais que possuem apenas Ensino Médio. Os policiais exigem o piso de R$ 12 mil, valor pago para quem possui terceiro grau completo.
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