O Banco do Brasil na sexta-feira, 19 de outubro, acionou a Polícia Civil para investigar uma tentativa de fraude contra a instituição financeira. Seis pessoas foram presas: figurões estabelecidos em São Luís do Maranhão. Os fraudadores presos em flagrante, tentaram sacar dois milhões de reais da conta bancária de um médico que já morreu. O profissional de saúde é do estado de Pernambuco.
Entre os presos tem o irmão do genro de um dos desembargadores do Tribunal de Justiça do Maranhão, que não teve o nome revelado. Tentaram abafar o caso. O flagrante foi feito na sede da Superintendência da Polícia Federal no bairro da Cohama e as prisões foram efetuadas por investigadores da Polícia Civil maranhense.
Os nomes dos fraudadores também não foram divulgados pelas autoridades policiais. Depois do flagrante na PF, os acusados conseguiram à liberdade por meio da Justiça Federal. As investigações continuam. O BLOG foi informado ainda que o pai do genro do desembargador também foi para à prisão.
O Banco do Brasil quer saber como a quadrilha teve acesso as informações contidas na conta bancária do médico já falecido. O BB recorreu a polícia para saber qual o período de atuação do grupo e em quais estados os seis praticaram crimes parecidos.
Os investigadores da PF que entraram no caso mantém às informações em sigilo, o objetivo a partir de agora é localizar todas as pessoas que agiam diretamente no golpe e aquelas que ofereciam cobertura para a prática da fraude contra o Banco do Brasil.
O que a instituição financeira já sabe é que os golpistas tinham todas as informações do correntista falecido, a quadrilha fez uma pesquisa com antecedência e só não concretizou o crime porque a investigação da polícia do Maranhão foi muito rápida. O BLOG tentou conseguir os nomes de todos os envolvidos de forma oficial, mas não conseguiu estas informações pelas autoridades policiais.
Não ficou confirmado também o envolvimento do desembargador no caso, o magistrado só foi citado pelo parentesco que tem com dois dos acusados. Vamos acompanhar o trabalho dos investigadores. O Banco do Brasil não ainda não se pronunciou sobre o trabalho das policias Civil e Federal. Aguarde novas informações.
