Blog do Marcial Lima - Voz e Vez: Irmã do Papa Francisco diz que ele nunca teve namorada e gostava de xingar

quarta-feira, 27 de março de 2013

Irmã do Papa Francisco diz que ele nunca teve namorada e gostava de xingar


María Elena Bergoglio, irmã do papa Francisco, desmentiu que o pontífice teria tido uma namorada quando jovem, alegando que "seu coração esteve sempre Jesus", e revelou que o mesmo dizia palavrões em sua juventude e que também é um grande cozinheiro.

Assim falou María Elena em uma entrevista concedida à revista italiana "Chi", que chega hoje às bancas e que teve alguns trechos antecipados pela imprensa local.

"A namorada? A verdade é que nunca existiu. Mas, se esta senhora está dizendo, sendo feliz assim, por que não deixar que ela conte esta história?", respondeu María Elena às afirmações realizadas por Amália, a suposta "namorada" que o papa Francisco teria tido aos 12 anos de idade, quando morava no bairro portenho de Flores.

Recentemente, Amália chegou a assegurar à imprensa local que o jovem Bergoglio chegou a lhe dizer: "Se não me casar com você, vou me tornar padre".

Durante a entrevista, María Elena, de 65 anos, explicou que seu irmão era "como o vemos agora, ou seja, atento, sempre carinhoso e muito doce com os demais", lembrando que sempre brincavam juntos.

"Lembro que havia um papagaio no seminário e não excluo a possibilidade de que ele (Jorge Bergoglio) tenha lhe ensinado alguns palavrões ao invés de ensiná-lo a rezar", comentou a irmã do papa com muito humor.

María Elena, dez anos mais nova que seu ilustre irmão, define Francisco como um homem que amava estar em família, à qual "sempre foi muito ligado".

"Quando estava no seminário, nunca se esquecia de fazer uma ligação. Estava sempre alegre e disposto a brincar", afirmou María elena, que acrescentou: Jorge Bergoglio se dá muito bem na cozinha e, habitualmente, preparava ele mesmo sua comida.

Sobre a escolha de seu irmão como papa, María Elena afirmou que ninguém estava esperando isso e que, tanto seu outro irmão como ela, estavam convencidos que todos se encontrariam novamente em Buenos Aires após a realização do conclave.

"Antes de ele ir a Roma, nos falamos por telefone, como sempre fazíamos. Ele estava tranquilo e me disse que continuaríamos nos falando quando voltasse. Estava convencida que seria assim, e ele também", declarou.