A Igreja dos Remédios e São Pantaleão, ambas no Centro, tiveram parte de suas estruturas interditadas em ação fiscalizatória do Grupo de Atividades Técnicas (GAT), do Corpo de Bombeiros. As equipes detectaram fragilidade em estruturas e foi determinada a interdição.
Até que os problemas sejam sanados, as estruturas não poderão receber cargas, sob o risco de ruírem. O GAT estipulou prazo de 30 dias para as regularizações, que caso não sejam cumpridas, geram multa que varia de R$ 118, em primeira notificação, até R$ 1500, em casos de reincidência.
Apesar da interdição de parte das estruturas, as atividades não serão prejudicadas em ambas as igrejas. "A parte interditada não atinge os salões onde são realizadas as missas. Apenas orientamos que não haja sobrecarga nas áreas interditadas, que fica acima dos salões", ressaltou o comandante do GAT, Wibirajá Figueiredo. A ação prosseguiu ontem com vistoria em demais igrejas da capital, entre elas, a Igreja do Carmo e de São João, no Centro; e a Igreja Mundial, na Avenida Cajazeiras. "Vamos fazer o levantamento das principais igrejas, em pontos mais estratégicos", disse o comandante.
Na Igreja dos Remédios foi interditado do coreto ou mezanino, construído acima do salão de missas e cuja estrutura de madeira apresentou danificações. O sino também deverá receber reparos, pois está corroído, segundo constatado pela equipe de fiscalização.
Na Igreja de São Pantaleão, problema semelhante levou à interdição do mezanino. No prazo estipulado deve ser apresentado o laudo estrutural ao GAT, que retornará às instituições para avaliar os reparos feitos. "Eram estruturas que não apresentavam boas condições e representavam risco às pessoas", pontuou Wibirajá Figueiredo. O trabalho prossegue hoje, com fiscalização nas estruturas da Via Sacra, no Anjo da Guarda, à noite; e no sábado, em diversos estabelecimentos da capital durante todo o dia.
