Cerca de 120 policiais federais e servidores do INSS estão cumprindo dois mandados de prisão preventiva, 18 conduções coercitivas e oito busca e apreensão nos municípios do Cabo de Santo Agostinho (PE) e no Bairro de Brasília Teimosa, no Pina.
As investigações, que tiveram início em 2015, foram motivadas na descoberta de que um servidor do INSS estaria cometendo várias irregularidades. Em 12 meses, a APS do Cabo concedeu 1.527 benefícios; enquanto uma APS de porte semelhante concedeu apenas 139. Levantamentos feitos pela Coordenação Geral de Inteligência Previdenciária do Ministério da Fazenda apontou o respectivo servidor como o maior concessor de benefícios rurais do Estado de Pernambuco. Estima-se que o valor do prejuízo dado aos cofres públicos chegue a quase R$ 22 milhões.
As pessoas conduzidas coercitivamente e os presos serão levados para a sede da Polícia Federal, onde serão indiciados, na medida de suas participações, pelos crimes de estelionato cometido contra entidade de direito público; inserção de dados falsos no sistema de informações; falsificação de documento público e corrupção passiva, cujas penas, se somadas, podem chegar a 29 anos de reclusão.
O nome da operação se deu pelo fato do Sindicato dos Trabalhadores Rurais do Cabo de Santo Agostinho continuar no esquema fraudulento de concessão de benefícios mesmo após a início da Operação Manager, que ocorreu no dia 12/9/2016.
(Informações da PF)
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