A operação Diamante Negro contou com uma investigação advinda de seis meses, iniciada pela Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic), pela Superintendência de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP), pela Polícia Militar, por meio da Diretoria de Inteligência e Assuntos Estratégicos (Diae), e, ainda, pelo Centro de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública, resultando na apresentação, no Comando Geral da Polícia Militar, de 13 policiais militares.
Os militares estão envolvidos em uma quadrilha com ações criminosas no município de Imperatriz. A quadrilha é envolvida nos crimes de homicídio, tráfico de entorpecentes, extorsão, assaltos a instituições financeiras e caixas eletrônicos.
Durante as investigações realizadas pela Polícia Civil, foi descoberto que a quadrilha integra, aproximadamente, 17 pessoas, sendo que 13 militares envolvidos já foram apresentados no Comando Geral da PM e permanecem detidos. Eles responderão em inquérito policial. Outro policial militar a se apresentar seria do Estado do Pará, identificado por Jack Helson Nascimento Assunção. As outras quatro pessoas já foram identificadas, mas estão foragidas e sendo procurados pela Polícia Civil. Os foragidos são Weverton Oliveira; Mieli Araújo, Raimundo Romulo e Kerbeson Campelo.
Militares se apresentaram no Comando Geral da PM
Os policiais militares envolvidos nos crimes se apresentaram no Comando Geral e permanecerão à disposição da Justiça. Os policiais que se apresentaram são:
Gerson Vieira dos Santos
Bruno Silva Santos
Jorge Lucas Melo Garcia
Danny Wuely Galvão Amaral
Rodrigo Azevedo Correa
João Batista Viana Fonseca
Paulo Weberth dos Santos
Os demais policiais militares já estavam presos em razão das investigações realizadas no decorrer da Operação Diamante Negro, sendo eles:
Mailton Pereira Pacheco
Wilson Castro do Nascimento
John Mayke Barros de Sousa (policial militar)
Hermano Lima de Queiroz (policial militar)
Victor José Santos Lira (policial militar)
Brenno Duarte Bezerra (policial militar)
Acusado preso com armamento pesado, mas liberado pela Justiça
No transcorrer da operação, a Polícia Civil, após investigações, teria realizado a prisão do assaltante de banco e narcotraficante Heverton Soares de Oliveira, líder da quadrilha. Durante a prisão dele, no dia 5 de junho de 2017, Heverton foi flagrado com a posse de 15 armas de fogo, sendo que 10 dessas armas eram fuzis. Na ocasião, ele foi preso com o policial militar Mailton Pereira Pacheco. A função do policial militar era o transporte das armas.
Heverton Soares foi liberado pela Justiça sem a tornozeleira eletrônica, por causa de um erro nos procedimentos de um funcionário do Tribunal de Justiça, Heverton Soares de Oliveira seria o líder da quadrilha, e ele mesmo dava ordens aos militares, acerca das execuções de seus desafetos. As investigações apontaram, também, que os policiais militares participavam diretamente dos assaltos a bancos e caixas eletrônicos
As prisões foram oriundas da 1ª Vara Criminal de São Luís, onde foi dado o cumprimento das prisões dos policiais, os quais responderão pelos crimes de organização criminosa. Os policiais militares estão ainda sendo investigados pela Polícia Civil, em 18 inquéritos relacionados com homicídios.
(Informações da SSP-MA)
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