Cerca de 30 policiais federais estão dando cumprimento a seis mandados de busca e apreensão no município de Olinda (PE). O objetivo é arrecadar e apreender material comprobatório e subsidiar as investigações que estão em andamento.
As investigações da Polícia Federal tiveram início em fevereiro de 2018 e marcam o início de um ciclo de restauração de danos ambientais, patrimoniais, urbanísticos e culturais causados à Região Metropolitana do Recife. Durante a apuração, observou-se que a atividade é geralmente praticada durante as madrugadas por grupos compostos, em sua maioria, por jovens do sexo masculino, que disputam o reconhecimento e respeito entre seus pares. Os pichadores costumam se reunir periodicamente em determinados pontos das cidades para troca de assinaturas e planejamento de novas ações em busca da conquista de “novos territórios”.
No caso do Sítio Histórico de Olinda e entorno, a situação não se mostra diferente. Residências, estabelecimentos comerciais, prédios públicos, muros, praças, pontes, monumentos e até mesmo igrejas não são poupados pelos grupos criminosos, que insistem em sujar e avariar o patrimônio alheio, inclusive a própria história e cultura locais.
Os investigados serão interrogados e indiciados em virtude de destruir, inutilizar ou deteriorar bem especial protegido por lei ou ato administrativo ou decisão judicial; pichar edificação ou monumento urbano ou coisa tombada em virtude do seu valor artístico, arqueológico ou histórico e associação criminosa. Caso sejam condenados, poderão pegar penas que variam de 3 meses de detenção a 3 anos de reclusão.
(Informações da PF)
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