As investigações da PF, que duraram aproximadamente um ano e contaram com o apoio da Receita Federal, apontam que a quadrilha agia enviando drogas para a Europa por meio de contêineres que eram transportados em navios de carga.
No decorrer da investigação, cerca de quatro toneladas de cocaína foram apreendidas em portos do Brasil (Rio de Janeiro/RJ, Vitória/ES, Santos/SP, Salvador/BA e Suape/PE); sendo possível a identificação também do destino da droga e a desarticulação do braço da quadrilha no exterior.
Também foram realizadas apreensões nos portos de Antuérpia, na Bélgica; Gioia Tauro, na Itália e Valência, na Espanha, utilizando-se dos institutos de cooperação policial internacional para a difusão do conhecimento aos demais países. Tal cooperação deu-se pelas Adidâncias Policiais da PF no exterior, bem como pelos representantes das polícias estrangeiras que atuam no Brasil.
Os investigados responderão, na medida de suas responsabilidades, por tráfico transnacional de drogas e associação para o tráfico, cujas penas podem chegar a 25 anos de reclusão.
* “Antigoon” é uma referência a uma lenda sobre a origem do nome da cidade de Antuérpia, principal destino da droga na Europa. Segundo a lenda, um gigante chamado Antigoon cobrava valores de quem atravessasse o rio Escalda e cortava uma das mãos daqueles que se recusassem a pagar. Antigoon foi morto por um jovem chamado Brabo, que cortou a mão do próprio gigante e atirou-a ao rio. Daí, o nome Antwerpen; do holandês "hand” (mão) e “wearpan” (arremessar).
(Informações da PF)
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