Acusado de matar homem com 13 tiros é condenado em Imperatriz

A juíza Edilza Barros Lopes, titular da 1ª Vara Criminal de Imperatriz, presidiu uma sessão do Tribunal do Júri na unidade judicial na última quarta-feira (29). No banco dos réus, Alan Kléber Aquino Teixeira, acusado de ter assassinado a vítima Ismael Alves Lopes com treze disparos de arma de fogo, crime que aconteceu em 3 de agosto de 2011. Ao término, o Conselho de Sentença entendeu que o réu era culpado, e ele recebeu a pena definitiva de 16 anos, sete meses e 15 dias de reclusão, a ser cumprida inicialmente em regime fechado.

Consta no inquérito policial que na referida data, por volta das 20h, o acusado, acompanhado de outro homem, foi até a casa da vítima cobrar o que seria uma dívida de drogas. Como Ismael não pagou, eles tentaram levar um ventilador, sendo impedidos pela companheira da vítima. Os dois homens teriam dito, então, que ele teria até meia-noite para conseguir a quantia de R$ 15.

Em seguida, aproximadamente às 23h, os dois homens voltaram à casa de Ismael, no Bairro Caema. A vítima, ao abrir a porta, foi de pronto alvejada por um disparo. Ao cair, Ismael levou mais 13 tiros. Os dois acusados também teriam ameaçado os vizinhos, dizendo que se falassem algo eles poderiam também ser mortos.

Conforme a investigação, os dois estariam envolvidos com o mercado de drogas ilícitas. Na polícia, eles foram reconhecidos pela companheira da vítima por meio de fotografias. Quando interrogado, Alan Kléber assumiu a autoria do ato ilícito. A Justiça negou ao condenado o pedido para recorrer em liberdade.

Pauta

A 1ª Vara vai realizar mais quatro julgamentos no mês de setembro, sempre à terça-feira. No dia 4, os réus serão André Ferreira da Costa e José Maria Ferreira da Costa. No dia 11, o réu é Francimauro Ferreira da Costa. No dia 18, o julgamento será de Wellington da Silva Pinto. Fechando a série de júris, no dia 25, será julgado Elias Peres Araújo. Em agosto, foram realizadas três sessões, todas presididas pela magistrada titular da unidade judicial, todos resultando em sentenças condenatórias.

(Informações do TJ-MA)